quarta-feira, setembro 26, 2007

Curiosidade de pacote de cereais



Nicholas Ray sentiu muito a morte de James Dean, mas um dos seus actores preferidos e ídolo do próprio Dean optou por soltar um comentário venenoso naquela atmosfera de lamentações. Humphrey Bogart disse: «James Dean morreu exactamente no momento certo. Se tivesse vivido, não teria conseguido fazer jus à imagem e à lenda criada pelos agentes de publicidade da Warner».

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

não sei muito bem o q pensar. por um lado, james dean era um actor tão fantástico que iria ser relembrado se tivesse vivido muitos mais anos, pelas excelentes interpretações que fazia.
por outro, o ter morrido tão cedo fez com que se tornasse neste ídolo gigante que é hoje em dia. como podes ver n sei mt o q pensar pq escrevi tanto e disse tão pouco!:)

mas o james dean era um enorme actor...

10:58 da manhã  
Blogger meldevespas said...

Provavelmente uma grande verdade...a fazer jus à máxima "Everibody loves you, wnhen you're dead"...
Mas, ainda assim, e mesmo a reboque de mitos e lendas, o James Dean deixou um curto mas denso património na arte da representação, para mim, absolutamente genial, e lembro especialmente East of Eden, de um dos meus realizadores de eleição, Elia Kazan.
E não podemos negar que o James Dean, a par do não menos extraordinário Montgomery Clift, ainda hoje fazem escola.

11:02 da manhã  
Blogger o bicho furioso said...

Sempre ouvi dizer: quem diz a verdade não merece castigo...

1:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Venenoso ou não, é uma observação pertinente ainda hoje. Tornar-se-ia Dean uma figura monumental tipo Brando - ou com outra dimensão igualmente respeitável, tendo em conta que tencionava passar a ser realizador - ou será que se perderia com os anos, caindo no esquecimento? A verdade é que a morte, não criando um mito que já estava em formação, adensou-o enormemente. Pelo que restou, resta a memória de um actor de excepção e de uma pessoa algo misteriosa, por isso tão fascinante.

8:06 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Curse: Quando uma pessoa com o estatuto de Bogart afirma algo, por muito errado que possa estar, baralha logo nossas percepções, nem que seja por breves instantes. Depois, assentamos ideias e restabelecemos a nossa.

Mel de Vespas: Sem dúvida. O legado de Dean é indesmentível.

O Bicho Furioso: É certamente uma afirmação que merece nossa sincera meditação.

Helena: A palavra que melhor define o que sinto por Dean é justamente essa que utilizas: fascínio. Quanto ao estatuto de mito, também é inegável que Bogart tem o seu quinhão de razão, por muito do seu cinismo que seja empregue aqui. Um mito nasce de uma série de conjunturas que vão desde a noção da época em questão à publicidade franca ou presumida que surja. E a morte, claro está... existirá propulsor maior para o nascimento de um Mito?

9:11 da manhã  

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